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28 de nov. de 2012

INCLUA JESUS EM SEU NATAL


Feliz Natal! Natal se aproxima. 

Bem antes do tempo as vitrines enfeitadas convidam as pessoas a se lembrarem da época dos presentes.

Nesta fase aguda de crise é preciso recordar mais vivamente que o tempo do Natal esta chegando e é necessário provar aos parentes e amigos que pensamos neles.

Feliz Natal! 

Para muitos, esta pequena frase não se realiza tão facilmente quanto é pronunciada.

Cercado de presentes, diante de iguarias, o ser humano não está feliz...

Nele, vai uma emoção tocada de incompletude, como se algo ou alguém estivesse faltando.

Lá fora, na noite, noutras casas onde a luz escasseia e a mesa é pobre também se ouve: Feliz Natal! 

Lá e aqui a Noite Feliz parece não significar quase nada, a não ser o estranho paradoxo de se ter que aparentar felicidade porque assim é estabelecido. Afinal, o que se está comemorando? 

Um repórter, em movimentada avenida, perguntando aos transeuntes, que saem das lojas com embrulhos e sacolas, o que se comemora no dia 25 de dezembro, possivelmente obtivesse respostas variadas entre estas alguém se lembrasse de dizer que é a data do nascimento de Jesus.

Mas, por mais que se procure o aniversariante, Ele não é encontrado.

Não há qualquer sinal nas ruas e lojas...


A exata compreensão do Natal sugere uma averiguação histórica quanto a data do nascimento de Jesus.

Os pesquisadores não são unânimes em afirmar que ocorreu em dezembro, porque, na história do Cristianismo primitivo, os primeiros cristãos não tinham o hábito de celebrar o Natal, por considerarem a comemoração um costume pagão.

As primeiras observações acerca do nascimento aparecem por volta do ano 200. 

O dia 25 de dezembro foi mencionado em 336, o que não impedia que em outras datas também ocorressem os festejos, como, por exemplo, no dia 06 de janeiro, ate hoje é mantido pelas igrejas ortodoxas Orientais.

Com o passar dos séculos, o Natal foi deixando de ser uma festa de cunho religioso e passou a ganhar novos contornos, originários de culturas anteriores ao Cristianismo.

Na Inglaterra, durante a Idade Media, o Natal transformou-se no dia mais alegre do ano, mas como esse estado de alma não era muito compatível com o "espírito sombrio" da época, os puritanos que encaravam a festa como pagã proibiram-na no país.


No ocidente, a celebração do Natal, anteriormente ligada ao nascimento de Jesus, aos poucos foi sendo modificada.

A figura do Papai Noel, o bom velhinho, tornou-se um atrativo maior para as crianças, logo também para os adultos. 

As festas natalinas assumiram um caráter notadamente comercial, onde se estimula o consumismo desenfreado sob o pretexto de que esta é a época de se presentear os amigos e parentes.

Com tudo isso, Jesus foi sendo gradualmente substituído, de motivo central da festividade a elemento secundário na preferência popular, que resolveu homenagear outros ídolos.

Ele porém, dissera com convicção - "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos o lugar". Ao fazer tal afirmação, o Cristo garantiu que há lugar para todos, que a Ele cabe preparar.

Mas, e Ele? Que lugar ocupa no mundo atual? Será um lugar específico? Numa escala de valores, está em primeiro lugar? 


A civilização ocidental rotulada como cristã, todavia, é muito difícil encontrarmos o Cristo no Cristianismo presente.

Parece que os homens o baniram, substituindo-o por outros modelos de heróis, que na verdade, não expressam nenhum dos valores cristãos.

Cultuam-se ídolos que se sobressaem pela força de seus músculos, pela facilidade de manter grande número de pessoas, pelas conquistas amorosas, pela adoção deliberada de extravagantes atitudes eróticas para a venda milionária de discos e livros.

Longe está o modelo do herói cristão, que traz à memória as figuras de Gandhi, Albert Schweitzerer, Madre Tereza de Calcutá e alguns poucos mais.

Por isso o Natal se distancia cada vez mais do seu real significado. 

O aniversariante, por certo, não se importaria de ser presenteado. 

Um dia uma mulher rendeu-lhe homenagens perfumando os Seus pés com essência de nardo, diante dos fariseus estupefatos e dos apóstolos um tanto constrangidos. O Mestre aceitou a oferenda porque sabia da atitude que a impulsionava. 

Todavia, quão distante esse gesto de humildade, respeito e amor da comercialização desenfreada que ocorre em nossos dias! 

Onde está Jesus neste Natal? Ele nos prepara o lugar. E que lugar lhe damos em nossa vida? 

No momento em que nossa cultura comemora esta data, vale a pena guardar na memória e no sentimento uma certeza: essa região, que o Mestre prepara para nós, começa no território do coração, e só com muito trabalho e comprometimento com o amor genuíno é que ampliamos horizontes seguros de nossa paz.

Isto equivale dizer que o homem reconheceria, então, o lugar do Cristo como o legítimo Governador Espiritual da Terra.

Na verdade, o Natal não significa somente o nascimento de Jesus, em um dia específico, diante das datas do mundo, mas também o nascimento do Cristo na consciência renovada do Homem Integral, em qualquer dia, a qualquer hora.

FELIZ NATAL COM JESUS !



http://despertardegaia.blogspot.com/

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