"O Efeito Sombra"
Aprenda a amar com todo o seu coração e aceitar o lado desagradável dos outros(e o seu). Qualquer um pode amar uma rosa, mas é preciso ter um grande coração para incluir os espinhos." - Ditado Budista
Documentário inspirado pelo livro de Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson.
"O Efeito Sombra" tem como tema principal o conflito entre quem somos e quem queremos ser, conflito que cada ser humano convive dentro de si. Aborda também a questão da Dualidade que vivenciamos na atual realidade, seja no mundo interno ou externo. Essa dança entre os opostos é necessária para existir qualquer tipo de interação e compreensão, pois se não há escuridão como podemos distinguir a luz? Se não há frio, como podemos dizer que algo é quente?
Carl Jung fez uma observação interessante sobre esse fato: "Até mesmo uma vida feliz não pode existir sem uma medida de escuridão, e a palavra “feliz" perderia seu significado se não fosse equilibrada pela “tristeza". É muito melhor aceitar as coisas como elas vêm, com a paciência e equanimidade."
O que é a Sombra? A Sombra é tudo aquilo que não queremos ser, mas somos. Todos nós temos um lado obscuro. É aquele sentimento escondido de todos, e aquele desvio de comportamento que uma pessoa considerada "boazinha" possui. É o desejo de se entregar ao vício, de explodir, de brigar. É toda a energia que tentamos não ter. Porém a Sombra é parte nossa, e por ser algo bom, mas escondida e excluída, pode transformar-se em maus pensamentos.
Mas descoberta e compreendida, a Sombra nos levará ao caminho da plenitude! Sairemos da ilusão de que nossa obscuridade nos dominará e, em vez disso, veremos o mundo sob uma nova luz, uma nova perspectiva. A empatia que descobrimos por nós mesmos dará ignição para nossa confiança e coragem à medida que abrirmos nosso coração a todos ao nosso redor. O poder que desencavamos nos ajudará a confrontar o medo que esteve nos segurando e nos incitará a seguir adiante, rumo ao nosso mais alto potencial. Longe de ser assustador, abraçar a sombra nos concede uma inteireza, permite que sejamos reais, reassumindo nosso poder.
Documentário Completo e Legendado
Abaixo algumas citações do livro:
"… O inconsciente não tem a ver com ‘eu’. Tem a ver com nós. Quando uma pessoa tem impulsos e ímpetos inconscientes, eles vêm de toda história da raça humana. Segundo Jung, cada um de nós está ligado a uma ‘consciência coletiva’, como ele assim chamava. A noção de que você e eu criamos nossos self separados e isolados uns dos outros é uma ilusão." Pág. 28
"A medida que nos tornamos mais presentes e alertas, começamos a ver quanto somos robóticos e encurralados nas personalidades que criamos. E podemos escolher tomar medidas proativas para lidar com as sombras que estão nos prendendo e tentar nos libertar. Não se iluda: se não lidarmos com essas sombras, elas lidarão conosco…" Pág. 132
"A sombra não tem apenas as nossas características sombrias, ou aquelas que a sociedade considera más. Ela também inclui todas as qualidades positivas que escondemos. Essas qualidades positivas são frequentemente citadas como ‘sombra iluminada’. Não sepultamos apenas nossas obscuridades, mas também nossos traços positivos – aspectos poderosos, amorosos e deliciosos… Podemos ter enterrado a genialidade, a competência, o humor, o sucesso ou a coragem. Talvez tenhamos escondido a autoconfiança, carisma ou força." Pág. 177
Lidando com a Nossa Sombra
Trabalhar com nosso lado sombra é de vital importância, tanto na vida cotidiana quanto na vida dedicada à Arte. Cada vez mais, percebemos que as pessoas têm a tendência de esconderem dos outros e de si mesmas, seu lado escuro. Aprendemos, ao longo de nossas vidas, a mostrar para a sociedade somente o lado que a mesma deseja ver.
Formamos nossa personalidade de acordo com as regras ditadas por ela e o que ela não gosta, nós escondemos, fechamos em um baú e jogamos a chave fora. Como para atingirmos certos objetivos na vida, nós precisamos seguir as regras sociais, nós acabamos criando um padrão, uma fachada para apresentar às pessoas, sejam nossos familiares, sejam nossos amigos ou sejam nossos conhecidos. E é por isso que fica tão complicado de trabalharmos com nossa sombra, nos apegamos a vários comportamentos e "verdades" que criamos para nós.
Trabalhar com nosso lado sombra é de vital importância, tanto na vida cotidiana quanto na vida dedicada à Arte. Cada vez mais, percebemos que as pessoas têm a tendência de esconderem dos outros e de si mesmas, seu lado escuro. Aprendemos, ao longo de nossas vidas, a mostrar para a sociedade somente o lado que a mesma deseja ver.
Formamos nossa personalidade de acordo com as regras ditadas por ela e o que ela não gosta, nós escondemos, fechamos em um baú e jogamos a chave fora. Como para atingirmos certos objetivos na vida, nós precisamos seguir as regras sociais, nós acabamos criando um padrão, uma fachada para apresentar às pessoas, sejam nossos familiares, sejam nossos amigos ou sejam nossos conhecidos. E é por isso que fica tão complicado de trabalharmos com nossa sombra, nos apegamos a vários comportamentos e "verdades" que criamos para nós.
"Está tudo na sua cabeça" |
E tal ação é fundamental para aqueles que querem seguir o caminho da verdade. Para começar, é preciso parar, olhar para dentro de nós e analisar a fundo nossa personalidade: do que gostamos, do que não gostamos, como reagimos a certas situações, quais são as nossas atitudes instintivas, enfim, todas as atitudes que temos no momento em que nos relacionamos com os outros e com nós mesmos.
Precisamos entender nosso comportamento antes de meditar. Se nós não entendemos o motivo de termos determinadas atitudes, como vamos entender o por quê nós estamos realizando tal meditação, ou temos tal atitude?
Temos que parar para analisar se o que estamos fazendo é bom parar nós ou é só para mostrar ao outro como somos poderosos ou como conseguimos tal resultado com facilidade. E é no ocultismo que observamos essas atitudes mais claramente. Podemos ver isso em qualquer lugar que haja pessoas denominadas Mestras e que queiram aparecer mais que os outros. É a legítima fogueira das vaidades.
Temos que parar para analisar se o que estamos fazendo é bom parar nós ou é só para mostrar ao outro como somos poderosos ou como conseguimos tal resultado com facilidade. E é no ocultismo que observamos essas atitudes mais claramente. Podemos ver isso em qualquer lugar que haja pessoas denominadas Mestras e que queiram aparecer mais que os outros. É a legítima fogueira das vaidades.
É preciso que nós tenhamos total consciência desse lado “ruim” para que possamos trabalhar com ele e que possamos, então, evoluir espiritualmente, afinal, para haver a luz, é preciso haver também a escuridão.
Entender a si mesmo é um processo complicado e complexo que envolve tempo e determinação da pessoa que quer seguir um caminho equilibrado. É importante que, nesse caminho, nenhuma etapa seja pulada, pois poderão surgir lacunas nas quais faltarão algumas conexões e algum entendimento do que a pessoa esteja buscando.
Uma boa ocasião para a pessoa analisar-se é ver sua reação em determinada situação.
Por exemplo: se a pessoa está em um grupo, como ela reage se alguém diz que conseguiu tal resultado? Sente inveja, ciúmes, raiva?
Esses momentos são perfeitos para a pessoa fazer sua auto-análise, pois é na vivência e na prática que a pessoa pode se analisar diante de determinada ocasião.
Por isso dizem que "um bom ocultista não é aquele que aparenta ser calmo, sereno, mas que fora do campo de visão dos outros se estressa facilmente e sai agredindo os outros, um ocultista de verdade, é aquele que entende a si mesmo, entende o motivo de ficar zangado em determinada situação e trabalha com esse sentimento para saber como lidar com ele seja em qual situação for. Um ocultista de verdade é aquele que tem os dois lados da mesma moeda em seu coração e sabe usá-los com justiça e consciência."
"Não existe como criar consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, não importa o quão absurdo seja, para evitar encarar a própria alma. Não nos tornamos iluminados apenas imaginando figuras de luz, mas criando consciência da escuridão. Porém, esse procedimento é desagradável, portanto, não popular." - Carl Gustav Jung
Por exemplo: se a pessoa está em um grupo, como ela reage se alguém diz que conseguiu tal resultado? Sente inveja, ciúmes, raiva?
Esses momentos são perfeitos para a pessoa fazer sua auto-análise, pois é na vivência e na prática que a pessoa pode se analisar diante de determinada ocasião.
Por isso dizem que "um bom ocultista não é aquele que aparenta ser calmo, sereno, mas que fora do campo de visão dos outros se estressa facilmente e sai agredindo os outros, um ocultista de verdade, é aquele que entende a si mesmo, entende o motivo de ficar zangado em determinada situação e trabalha com esse sentimento para saber como lidar com ele seja em qual situação for. Um ocultista de verdade é aquele que tem os dois lados da mesma moeda em seu coração e sabe usá-los com justiça e consciência."
"Não existe como criar consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, não importa o quão absurdo seja, para evitar encarar a própria alma. Não nos tornamos iluminados apenas imaginando figuras de luz, mas criando consciência da escuridão. Porém, esse procedimento é desagradável, portanto, não popular." - Carl Gustav Jung
A única maneira de mudarmos o mundo de fato, é mudando a nós mesmos. Não adianta julgar e punir as pessoas por coisas que nós mesmos fizemos e fazemos ainda. Estamos todos passivos a errar, critique apenas de maneiras construtivas, jamais para machucar. Não seja parte do problema, seja parte da solução, ao invés de derrubar, ajude a levantar.
Gostaria de encerrar esse artigo com uma tirinha e uma citação reflexiva:
“Quando uma pessoa faz você sofrer, é porque ela sofre profundamente dentro dela, e o sofrimento dela está vazando e se espalhando. Essa pessoa não precisa de uma punição, ela precisa de ajuda.”
- Thich Nhat Hanh
Fonte: http://libertesedosistema.blogspot.com.br
http://despertardegaia.blogspot.com/
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