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5 de jan. de 2012

CURAR AS ENFERMIDADES DA ALMA


Quando em nosso corpo físico temos uma grande ferida, uma chaga aberta, qual o procedimento correto? Ir ao médico. Lá ele irá abrir essa ferida, fará uma limpeza profunda, colocará remédio e nos aconselhará a manter o local limpo para uma perfeita cicatrização.

E a nível de alma? Como cicatrizar as feridas?

O processo é o mesmo. É preciso abrir as feridas, vê-las por dentro; depois de abertas devem ser limpas, medicadas e mantidas sempre limpas até que a cura se efetive. 

Vamos novamente bater na tecla da reforma íntima. Para curar as dores da alma precisamos usar o bisturi da verdade.

Sim, esse bisturi abrirá ainda mais as feridas já abertas e vai tirar o micróbio que mais nos afeta: a mentira. Vivemos num processo de negação constante e para alimentá-lo precisamos da mentira que se farta de nossas dores obscurecendo a verdade. Somente quando olharmos para a grande ferida com verdadeira intenção de cura, nos curaremos das dores da alma.

A verdade é relativa. E por quê?

Porque ela está sempre mudando já que vivemos num mundo de ilusão.

Como sairemos do mundo da ilusão? Primeiramente, não acredite em si mesmo. É sério!

Não acredite em mim, mas sim naquilo que realmente vai de encontro com o teu EU; o que eu digo ou qualquer outro não precisa ser uma verdade para você (dualidade? Ilusão?).

Não acreditar em mim até é fácil. A segunda lição seria mais difícil: NÃO ACREDITE EM VOCÊ!!!

Não acredite nas mentiras que você diz, nas mentiras que você nunca escolheu, mas foi programado para acreditar desde sempre. Não acredite quando diz a si mesmo que não é bom o bastante para fazer isso ou aquilo. Nem acredite quando você diz que não é bonito, que não é inteligente, que não, não, não (sistema de negação constante).

Não acredite nas coisas que te fazem sofrer. Você somente sofre porque permite que elas existam em tua mente. Use do bisturi da verdade e abra final e corajosamente as velhas feridas que ainda doem. A verdade te libertará, é verdade, mas antes vai incomodar bastante, porque vai te tirar do comodismo de pensar que tudo que aprendeu até hoje era verdade.

Não há necessidade de justificar o que é verdadeiro, não tem que dar explicações. O que é verdade não precisa de apoio de ninguém. As mentiras precisam do seu apoio. Você precisa criar uma mentira para manter a primeira mentira, E assim, finalmente, criar uma grande estrutura de mentiras e, quando você vê a verdade, tudo se desmorona.

Quando estamos dispostos a ver através dos olhos da verdade, vamos dissecar as mentiras e descobrir algumas feridas abertas. E pasme, vamos perceber muitas feridas abertas, escondidas, indolores até o momento de serem tocadas. Aí se mostraram abertas, doloridas e cheias de veneno. Jesus nos ensinou que para remover o veneno que corrói a alma, necessário se faz o perdão.

Você deve perdoar aqueles que te machucaram ainda que, em sua mente, tudo que fizeram é imperdoável. 

Perdoe, porque esse perdão é necessário para curar sua mente, isso se chama cicatrização. Ferida curada e cicatrizada não mais abrirá, porque você manterá o local limpo até não haver vestígios de dor ali.

Se você consegue se lembrar de um acontecimento sem sofrer, você perdoou.

Se lembra de um fato e sente o abalo, como no momento em que aconteceu, um ranço de mau humor ou raiva, então ali é necessário o perdão.

Quando você diz: já tentei perdoar, mas é impossível, você tem toda a razão!

É realmente impossível perdoar. Basta que se pegue o bisturi da verdade e se abra essa ferida ainda um pouco mais para vermos a razão do “impossível”. E a razão é que não aprendemos a perdoar; não nos ensinaram isso. A verdade é que para perdoar aos outros precisamos aprender a perdoar primeiramente a nós mesmos.

O que ele(a) me fez é imperdoável!! Mais uma mentira que teimamos em nos dizer e nos convencemos de tal forma que vamos pela vida afora com a mágoa e a dor intactas, do jeito que estavam quando nos feriram.

Ame ao próximo como a si mesmo. Perdoe a si mesmo e perdoará o outro. Todos nascemos com a capacidade divina do perdão.

Não acredite em você quando diz que não é capaz de perdoar. Mais uma vez você está mentindo.

De repente você percebe que têm que perdoar a si mesmo, e se perdoando começa a aceitar-se melhor, e você cresce e se dispõe a perdoar o outro.

Todos nós acreditamos em vidas passadas, (bem, quase todos), seria bom que começássemos a nos perdoar por qualquer coisa que achamos que podemos ter feito em outras vidas. 

Eu me perdôo. Simples assim. Eu perdôo a quem quer que tenha me feito algum mal. Simples assim.

Uma vez limpo o ferimento, aplica-se o remédio do perdão e a ferida se fechará naturalmente. Praticado o perdão a nós, aprendemos a praticar o perdão ao outro e passaremos para a segunda fase do tratamento: o amor.

É fato que se não nos amamos vemos tudo de um prisma multifacetado de dores e lamentos. Mas, amor é um sentimento muito maior do que conhecemos na verdade. Amor é incondicional. Não aquele: eu te amo se..., eu me amo se... ou quando...

Ninguém pode ser feliz se não amar a si mesmo. E para isso precisamos olhar nos olhos da verdade, a verdade fria que nos aponta erros e mentiras que nos dizemos todo o tempo.

Não minta para si mesmo, que não é amor. Só pode ser feliz quando o amor vem de você, quando você sente um amor incondicional por si mesmo e dá-se inteiramente a esse amor. Quando você age desta forma, você deixa de resistir à vida. Pare de rejeitar a si mesmo. Não se sobrecarregue com todas as suas carências e sentimento de culpa. Basta aceitar que você é, e todas as pessoas como elas são.
Assim se dá a cura das enfermidades da alma: com a verdade, perdão e amor a si mesmo.

Se aprendemos a usar o bisturi da verdade, aprendemos onde está a causa de nossas dores reais, abrindo as feridas vamos usar o remédio do perdão a nós e aos outros, em consequência disso sentiremos os benefícios da cura, que se chama amor. A nós e aos outros.

Fonte: www.redeamigoespirita.com.br
http://despertardegaia.blogspot.com/

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