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22 de abr. de 2016

FESTIVAL WESAK - Lua cheia no Signo de Touro- 22/04


O festival de Wesak é um dia é muito importante para todos. É um dia sagrado para os Budistas, para a humanidade, para todas as religiões. É um dia de graças, de re-união com Shambala, com nossa Alma, com a Humanidade. A força da Luz do dia é universal.

Estamos sendo convidados para a festa, você é um convidado para a cerimônia no vale da Luz.

Existe um vale situado numa altura bastante elevada nos pés dos Himalaias Tibetanos. Este vale está rodeado por altas montanhas de ambos os lados, com exceção do nordeste onde há uma estreita abertura. 

O vale tem a forma de uma ânfora com a boca virada para o nordeste, abrindo-se consideravelmente para o sul.

No extremo nordeste e próximo do gargalo da ânfora encontra-se uma grande rocha plana. Não há árvores nem arbustos no vale que é coberto com uma espécie de pasto denso, mas as vertentes das montanhas são cobertas de árvores.

No dia da Lua Cheia de Maio começam a chegar peregrinos de todos os distritos próximos; os homens santos, mulheres e lamas chegam ao Vale e ocupam a parte ao sul e média, deixando o extremo nordeste relativamente livre.

Ali (segundo a lenda) congrega-se um grupo daqueles Grandes Seres que são guardiões, na Terra, do Plano de Deus para o nosso Planeta e para a Humanidade. O nome que damos a estes Seres não tem grande importância. 

O crente cristão preferirá falar de Cristo e Sua Igreja e Os considerará parte dessa Grande Nuvem de testemunhas que garantem à humanidade a salvação definitiva.

Os esotéricos do mundo podem chamar-Lhes os Mestres de Sabedoria, a Hierarquia Planetária que em seus diversos graus estão regidos e guiados por Cristo, o Mestre dos Mestres, de Anjos e Seres Humanos; ou podem também chamar-Lhes os Rishis das Escrituras Hindus, ou a Sociedade de Mentes Iluminadas, segundo o ensinamento tibetano.

Eles são os Grandes Intuitivos e os Grandes Companheiros segundo a apresentação moderna, o conjunto da humanidade aperfeiçoada que seguiram os passos do Cristo e penetraram, por nós, nos mistérios, dando-nos exemplo para fazermos o que Eles fizeram.

Com sua Sabedoria, Amor e Conhecimento constituem uma muralha protetora para a humanidade a guiar-nos passo a passo – como Eles foram guiados por seu turno – da obscuridade à Luz, do irreal ao Real, da morte à Imortalidade.

Este grupo de conhecedores, que são os principais participantes do Festival de Wesak, situa-se no confim nordeste do Vale e, em círculos concêntricos (de acordo com o estado e grau de Seu desenvolvimento Iniciático), preparam-se para um grande ato de serviço.

De frente para a rocha, olhando para o Nordeste, estão Aqueles Seres Que são chamados por seus discípulos “Os Três Grandes Senhores” que são: 

O Cristo que se situa no centro; O Senhor das Formas Viventes, o Manu, que se situa à Sua Direita; o Senhor da Civilização, que se situa à Sua Esquerda.

Os Três se colocam de frente para a rocha, sobre a qual repousa uma grande taça de cristal cheia d’água.

Um ponto interessante e que lança certa luz sobre esta cerimônia e sua realidade, é que todos aqueles que sonharam que participavam dela, estão seguros da exata posição que ocupavam na parte mais baixa do Vale.

Uma pessoa que a descreveu para mim, me disse que esteve num local reservado, junto a uma árvore em que estava amarrado um cavalo; outros pareciam conhecer muito bem o lugar em que se encontravam. Poucos se davam conta que o lugar que ocupavam no grupo de observadores indicava com muita clareza o estágio de evolução do participante.

Por trás do Grupo de Mestres, Adeptos, Iniciados e Colaboradores Maiores no Plano de Deus, encontram-se os discípulos e aspirantes do mundo, em seus vários graus e grupos, “no corpo ou fora dele” (citando São Paulo), que constituem nesta época o Novo Grupo de Servidores do Mundo.

Os que estavam presentes fisicamente chegaram ali por meios comuns. Outros estavam presentes em seus corpos espirituais e outros em sonhos. 

O “sonho” mais tarde relatado, não seria o reconhecimento físico da recordação de um acontecimento espiritual interno?

Ao se aproximar o momento da Lua Cheia produz-se uma grande quietude na multidão e todos olham para o Nordeste.

Então, tem lugar certos movimentos rituais nos quais os Grupos de Mestres e Seus Discípulos de todos os graus ocupam seus lugares em posições simbólicas, formando no chão do Vale alguns símbolos significantes como a estrela de cinco pontas com Cristo na parte de cima; ou um triângulo com Cristo no vértice superior; ou uma cruz e outras formações conhecidas que têm um profundo e potente significado. 

Tudo isto se faz enquanto se entoam certas palavras e frases esotéricas chamadas mantras.

A expectativa dos assistentes aumenta e cada vez mais a tensão torna-se maior.

Através de todas as pessoas sente-se um estímulo ou vibração potente que tem o efeito de despertar as almas dos presentes, fundindo o grupo num todo unificado elevando-o a um grande ato de invocação, ansiedade e expectativa espiritual.

É o ponto culminante da aspiração mundial enfocada neste grupo expectante. Estas três palavras: inspiração, ansiedade e expectativa são as que melhor descrevem o ambiente que rodeia os que assistem esta Cerimônia no Vale Secreto.

O canto e o movimento rítmico intensificam-se cada vez mais e todos os participantes e a multidão elevam os seus olhos para o céu, na direção da parte estreita do Vale.

Uns poucos minutos antes da hora exata da Lua Cheia pode ser visto, ao longe, um pequeno ponto no céu que cresce cada vez mais, e pouco a pouco sua silhueta torna-se mais nítida, definem-se seus contornos até que a forma do BUDA torna-se visível: sentado na posição de lótus, envolto em seu manto açafroado, banhado de Luz e Cor, com uma mão estendida abençoando.

Quando Buda chega no ponto exato, no centro sobre a rocha, flutuando sobre as cabeças dos Três Grandes Senhores, um grande mantram, que é pronunciado somente uma vez por ano no Festival, é entoado por Cristo, e todos os assistentes que se encontram no Vale se prostram.


Esta Invocação produz uma grande vibração ou corrente de pensamento, de tal potência, que chega, desde o grupo de aspirantes, discípulos e iniciados, até o Próprio Deus, assinalando o supremo momento de intenso esforço espiritual durante todo ano e a vitalização espiritual da humanidade, projetando seus efeitos espirituais durante e através dos meses subsequentes.

O efeito desta Grande Invocação é universal ou cósmico e serve para ligar-nos com esse Centro de Força Espiritual, do qual vieram todos os seres da Criação.

Dá-se a Bênção e Cristo, como representante da Humanidade a recebe para distribuí-la.

Assim, segundo a lenda, Buda volta uma vez por ano, para abençoar o mundo, transmitindo, através do Cristo, nova vida espiritual.

Logo depois... lentamente, Buda se afasta, até que novamente pode ser visto somente um ponto no céu que finalmente desaparece.

Todo o cerimonial da bênção, desde sua primeira aparição ao longe, até o momento em que Buda desaparece, dura apenas oito minutos. O sacrifício anual do Buda, pela humanidade (pois vem a custo de um grande sacrifício), terminou e Ele retorna novamente ao Alto Lugar onde trabalha e espera.

Ano após ano volta a abençoar; ano após ano a mesma cerimônia se realiza; ano após ano o Buda e Seu Grande Irmão, o Cristo, trabalham na mais íntima cooperação para o benefício espiritual da humanidade.

Nestes dois Grandes Filhos de Deus concentram-se dois aspectos da Vida Divina. Eles atuam juntos como guardiões do mais elevado tipo de força espiritual à qual a humanidade pode responder.

Através do Buda flui a Sabedoria de Deus; através do Cristo o Amor de Deus manifesta-se na humanidade. Esta Sabedoria e este Amor são derramados sobre a humanidade a cada Lua Cheia de Maio.

Por meio do esforço unido do Cristo e do Buda, atuando em íntima cooperação no transcurso do Festival, abre-se um canal de comunicação entre a humanidade e Deus, através do qual o Amor e a Sabedoria do Próprio Deus podem fluir a um mundo ansioso e necessitado.

Falando simbolicamente e recordando que os símbolos sempre velam alguma verdade, pode se dizer que no momento do plenilúnio é como se abrisse completa e repentinamente uma porta que em outro momento permanece fechada.

Através dela os aspirantes e discípulos podem pôr-se em contato com energias difíceis de se alcançar de outro modo.

Através desta porta pode-se chegar Àqueles que guiam a humanidade; à verdade e à realidade, o que não é possível em outra circunstância. Todos aqueles que estão de um lado ou de outro da porta podem valer-se desta oportunidade e isto ocorrerá de forma crescente.

Durante o plenilúnio de Maio é como se abrisse a porta do céu – falando simbolicamente – para estabelecer contato com aquelas Vidas Maiores que são para a nossa Hierarquia Planetária o que Ela é para a Humanidade.

Uma vez reconhecido isto, será possível desenvolver a Ciência de Aproximação das mais profundas verdades e forças da vida, que estão ocultas por trás do véu. Isto será revelado pela Nova Era e é parte da verdadeira técnica que emerge do Caminho e do progresso espiritual.

Novamente, nesta hora, existe a possibilidade de grandes expansões de consciência que são impossíveis noutros momentos.

Os discípulos e iniciados de todas as partes podem ser ajudados e estimulados espiritualmente na realização daquelas grandes etapas que chamamos iniciações e que permitem ao homem penetrar um pouco mais profundo e conscientemente nos mistérios do Reino de Deus, revelando com mais clareza a maravilha da sua própria divindade, a beleza do divino em cada ser humano e algo do plano que está sendo realizado pela humanidade e com o qual pode cooperar.
Voltemos ao cenário dos Himalaias:

Quando Buda desaparece, a multidão põe-se de pé; a água da taça é distribuída em pequenas porções aos Mestres, Iniciados e discípulos e logo eles retornam ao seu lugar de serviço.

A multidão, que trouxe seus pequenos copos e vasilhas de água, bebe-a e a distribui com todos. Nesta maravilhosa “Cerimônia da Água” nos é apresentada, de forma simbólica, a Nova Era que já está sobre nós, a Era de Aquário, “o Carregador de Água”, como Cristo disse no episódio que precedeu o serviço de comunhão iniciado por Ele.

Esta Cerimônia perpetua para nós o fato da universalidade do Amor de Deus, a necessidade de nossa purificação individual e a oportunidade de compartilhar com cada um o que pertence a todos.

A água, magnetizada pela presença do Buda e do Cristo, contém certas propriedades e virtudes que ajudam e curam. Abençoada assim, a multidão se dispersa silenciosamente, os Mestres e discípulos regressam com renovada força para cumprir outro ano de serviço ao mundo.

Esta lenda ou este relato de um acontecimento espiritual autêntico e vital lentamente nos chega, em nossos dias, ao Ocidente e suscita da parte de muitos a curiosidade, admiração e perguntas.

Alguns aspirantes Ocidentais pensam que chegou o momento, tanto para o Ocidente como para o Oriente, de se unirem espiritualmente num Grande Festival e comunhão de almas.

Em união com cada um e sob a direção do Buda que vem para trazer Luz ao Oriente, e do Cristo que vem para trazer a Luz ao Ocidente, podemos, então, pedir e evocar uma bênção e uma revelação espirituais, com as quais deveremos gozar da “paz na Terra e boa vontade aos homens” que tanto necessitamos atualmente. Poderemos assim entrar na era da fraternidade e da compreensão que permitirá a cada um livrar-se do medo e ter mais tempo para encontrar Deus.

A Liberdade é o caminho e o impulso à perfeição, à síntese, aos relacionamentos, às comunicações e às respostas em contínuo desenvolvimento.

Você sentiu a alegria da expansão quando pela primeira vez o homem cruzou os limites da terra e pôs os pés na lua, dando-nos um novo sentido de proporção no sistema solar e na nossa vida individual e nacional?

Alegria maior sentirá o homem quando romper a casca de nosso sistema solar e pisar no cosmos, penetrar a sua consciência anímica, a sua percepção espiritual, o seu ser divino.

Todas estas são possibilidades porque o homem, na sua verdadeira natureza, é espaço condensado. A liberação desse espaço está ocorrendo muito rapidamente devido à nova luz, ao novo poder e ao novo amor que chegam.

Com cada expansão, com cada grau de Liberdade, nossa percepção de unidade aumenta e cria em nós o sentido de responsabilidade.

Alegria é o sentimento, a consciência e a percepção de que estamos empenhados no processo de nos tornarmos livres, e essa Liberdade é vivida com um sentido de responsabilidade e unidade.

Isso quer dizer que não vivemos para nós mesmos, mas para o todo, e isso significa sacrificar.
A Liberdade é um processo sempre em expansão para a Bondade, para a Beleza e a Verdade.

Alegria é a percepção dessa expansão sempre crescente.
Alegria é a substância que modela o Cálice da Glória dentro de nós, de modo semelhante ao Cálice Global sobre a Rocha do Vale de Wesak na Lua Cheia de Touro. Esse é o Cálice da Humanidade.

A Humanidade, com seu labor e suas lágrimas, seus sofrimentos e sacrifício, teve êxito na construção do Cálice pelas mãos de seus filhos acabados e libertados, e o colocou na Rocha da sua confiança, como uma invocação aberta, como um cálice de invocação, cheio com o orvalho dos céus, gota a gota, e suprindo com a energia de Aquário. E a alegria desce até ele através das bênçãos do Grande Senhor Buda.

Através desse contato, há expansão; há a alegria do Infinito no Vale de Wesak.

Vemos, assim, que a energia da Liberdade é ativa em Wesak devido ao encontro ativo da Hierarquia, porque todo Iniciado de quinto grau é um membro da Loja de Sirius.

A energia de Touro é ativa porque é a Lua Cheia de Touro, e porque Buda representa a Iluminação, e o Olho do Touro é a fonte da luz espiritual.

Nessa ocasião é que se entra em contato como a Vontade de Deus, porque Buda relaciona a Hierarquia à Shamballa e Cristo relaciona a Hierarquia à Humanidade.

Todas essas energias giram em torno de Cristo, que é o dispensador das energias ou da água de Aquário e é a personificação do Amor.

Na Lua Cheia de Wesak, temos três influências muito poderosas:

a. A energia da Liberdade.
b. A energia da Iluminação, que é a energia do Amor-Sabedoria.
c. A energia da Vontade de Deus, revelada como Propósito e como Plano.

A energia da Liberdade tem origem em Sirius.
A energia da Iluminação tem origem em Touro.
E a energia da Vontade emana da Ursa Maior.

Passando por uma das Plêiades, ela entra no nosso Sistema Solar e, através do centro da cabeça nosso Logos Planetário, toca a esfera de nosso Globo e desce sobre iniciados e discípulos e sobre a humanidade toda.

Assim, em cada Lua Cheia de Wesak a energia da Luz, a Vontade Liberdade se derramam sobre as esferas superiores do nosso planeta e e energizam todos os grandes iniciados e discípulos.


Se formos capazes de dias os seculares acúmulos de nossas superstições, preconceitos, encantamentos ilusões e a carregada nuvem da nossa ignorância, do nosso orgulho, de m ambição e vaidades, liberaremos a centelha em nós aprisionada e abriremos nossos olhos ao fato de que essencialmente somos sóis em contínua expansão cujos raios um dia darão vida a um planeta, a um sistema solar!

Devido à pressão dessas energias afluentes, os muros cristalizados dc de regras e regulamentos estão se fendendo, a educação materializada e egocêntrica está se fragmentando, as filosofias e ideologias do mundo estão esvaziando.

Até mesmo a ciência está derrubando seus muros arcaicos os  materialistas e entrando no domínio do invisível, no reino das leis e energias cósmicas.

As paredes de nossas artes estão caindo, e uma nova arte está nascendo. 

Nossas religiões, superstições, dogmas e doutrinas estão fenecendo e uma nova religião já está surgindo no horizonte da Nova Era. 

Nosso sistema econômico está falindo e a visão de um novo sistema já se delineia na m dos Pensadores evoluídos.

E assim, através da energia da Liberdade, as pessoas estão rompendo seus seculares grilhões, que as tornam escravas de seus impulsos cegos e desejos inferiores. Para satisfazer esses impulsos e desejos ao longo eras, nós matamos, sacrificamos, roubamos e vivemos uma vida de trevas e de crime.
Essas cadeias agora estão se desfazendo no mundo todo, e as pessoas estão se dando conta de que a liberação da humanidade, a unidade da humanidade, a liberdade da humanidade É a chave para a SOBREVIVÊNCIA da humanidade.

Há em cada homem Montanhas como as do Himalaia e também um Vale de Wesak,com a rocha e o cálice sobre ela.

Permaneçamos sobre a rocha da nossa realidade espiritual e elevemos o cálice de amor, luz e sacrifício às energias de liberdade, alegria, bem-aventurança e luz e ampliemos o progresso da humanidade, a liberação da humanidade, em direção a seu glorioso Futuro.

A Cerimônia de Wesak é, do ponto de vista espiritual, o mais importante acontecimento no nosso planeta, sendo o mais eficaz testemunho do acontecimento que causa o maior efeito sobre a humanidade. A sua influência é sempre sentida, embora a maioria das pessoas o ignore.

É importante que agora seja admitido, aceito e conscientemente utilizado por todos. Cada um dos grupos de servidores, em todo o mundo, colaboram com pleno conhecimento de causa com a Hierarquia Planetária, atuando assim, segundo certas leis, através de palavras de poder e certas Grandes Invocações. Desta maneira os resultados requeridos serão obtidos.

A unificação do ritmo de alguns destes grupos e de suas invocações permite a relação do núcleo de aspirantes com a consciência de certas Grandes Vidas e Inteligências.

Isto se dará quando houverem aprendido a alinhar suas personalidades em união com suas almas. 

Estes grupos de aspirantes podem entrar em contato com o mundo subjetivo destas Inteligências por intermédio de dois pontos focais:

Buda, representante do campo das realidades espirituais subjetivas que nos rodeiam, e Cristo, representante do mundo das aspirações humanas.

Este fato está simbolizado para nós no rito da Igreja, em que o sacerdote é o ponto focal. Há que remarcar uma diferença importante.

O sacerdócio, no transcurso das grandes “cerimônias de contato” no futuro, não será exclusivo de uns poucos.

Todos, inclusive os profanos, poderão oficiar os ritos. A única qualificação requerida será a capacidade de estar alinhado e em harmonia com a sua própria alma, e assim capaz de cooperar com todas as outras almas.

Finalmente, pode ser dito que em certo período do ano, a Loja dos Mestres se reúne em assembleia de todos os membros.

Este termo “Loja” não é mais que uma forma de designar este corpo de discípulos e colaboradores que o Cristão chama “Cristo e sua Igreja”. Neste período, que coincide com a Lua Cheia de Touro e a Festa de Wesak, os Mestres reúnem-se por três razões essenciais.

Desejam entrar em contato com a força espiritual transmitida ao nosso planeta pela mediação do Buda e do Cristo; adaptar, às necessidades imediatas, o trabalho que fica por fazer para a humanidade; admitir à iniciação aqueles que estão preparados e estimular Seus discípulos em vista de um serviço e de uma atividade mais eficazes.

Uma das coisas que está sendo realizada atualmente é a preparação de um instrumento de serviço para instaurar a Nova Era.

Está integrando-se, paulatinamente, o grupo de místicos e conhecedores em todo o mundo. Seus membros provêm de todas as organizações (políticas, científicas, econômicas e religiosas) e pertencem a todas as igrejas, nações e raças.

Está se reunindo um só grupo, mas seus membros pertencem a muitos grupos. Este grupo é o que, definitivamente, pode pôr-se em relação com a força e estímulo espiritual transmitido durante o Festival de Wesak. 

Pode atuar como transmissor das forças da Luz, do Espírito de Paz, Sabedoria e Amor para o resto da humanidade.

Tem a oportunidade de ser o canal pelo qual pode atuar a Hierarquia de Conhecedores e Inteligências. Através dele as Grandes Vidas Espirituais podem transmitir o Seu pensamento iluminado e podem trabalhar para o progresso da humanidade.

Também o rápido advento da Nova Era poderá ser acelerado de acordo com a resposta dos discípulos, conhecedores e místicos em todo o mundo.

Do “Lugar Secreto do Altíssimo” Grandes Palavras de reconstrução estão sendo emitidas, palavras que não devem cair em ouvidos surdos, mas impulsionar a atividade daqueles que podem responder. Uma destas Grandes Palavras é difundida em cada Plenilúnio de Wesak.

A grande necessidade do momento atual é o desenvolvimento da intuição e do discernimento por parte dos discípulos do mundo. Seja qual for o custo para o eu inferior, terão de aprender a sentir a elevada visão, a responder ao dia da oportunidade e a conseguir uma relação superior consciente.

Devemos recordar que a natureza inferior, que é parte da sua íntima e fechada natureza, lhes será anormalmente atrativa e somente poderá ser transcendida a um grande custo.

Portanto, antes de poder estar à altura das necessidades e cumprir a sua função de inaugurar a Nova Era, a intuição deve estar desenvolvida no grupo, bem como o sentido dos valores estar adequadamente ajustado.

O fluxo de força espiritual durante o Festival de Wesak tem por objetivo estimular, como um todo, a intuição dos discípulos, dos aspirantes e das pessoas de boa vontade.


As dificuldades atuais se devem, em grande parte, à ausência desta capacidade intuitiva. Os místicos do mundo preocupam-se, principalmente, com o seu próprio desenvolvimento espiritual, em obter visões e estudar os efeitos em si mesmos.


O problema não está na falta de idealismo ou inteligente sinceridade, está na falha ao não sacrificar a personalidade a todo momento e a qualquer custo e assim poder transformar a realização intuitiva num fato de manifestação física.

Se são toleradas certas liberdades, que no trabalho espiritual realçam a personalidade, relegando o homem espiritual a segundo plano, isto não é permitido.


Os Guias da humanidade buscam, atualmente, aqueles que têm uma visão clara, uma adesão incondicional à verdade, tal como a entendem, mais a capacidade de adiantar, persistentemente, para a materialização do ideal.

Na Nova Era os trabalhadores virão de todos os grupos e sua escolha dependerá em grande parte, da medida de impessoalidade com que trabalham e da força do contato interno com sua alma.

Surge agora uma pergunta. Como cada um de nós, aspirantes ou já consagrados ao serviço, pode servir e melhor ajudar?

No atual período de transição, prévio à Nova Era, o momento do Festival de Wesak, cada ano, adquire um significado mais profundo para todos os que se interessam pelo Serviço Mundial, ou cooperam com a Hierarquia de Mestres, com o Cristo e Seus discípulos.

Este é um momento de excepcional oportunidade e até a própria Hierarquia se prepara. Cristo e o Buda trabalham juntos com o mesmo objetivo para conseguir com que a humanidade seja receptiva ao influxo de força espiritual, que possa ser de utilidade na presente angústia, depressão e insegurança e estabelecer assim uma era de paz na qual os homens e mulheres terão tempo e oportunidade de intensificar seu contato com as realidades espirituais.

A Terra, nosso planeta, é, atualmente, o ponto focal de máxima atenção dos Administradores do Plano Divino que trabalham em união com certos tipos de força e Entidades Espirituais, distintas das reconhecidas no mundo.

O Buda tem nestes momentos uma função de Mediador Interplanetário e, em tal posição, tratará de proporcionar as condições para que novas energias de Luz e de Paz possam mudar as condições da Terra.

Se este esforço é coroado pelo êxito, causará um crescente influxo de energia espiritual, de um tipo mais potente e de uma qualidade diferente da de todas as que fluíram até agora na e através da nossa vida planetária.

Os discípulos e aspirantes que puderem treinar-se para assumir a crescente responsabilidade espiritual, preservando por sua vez a quietude interna e uma atitude de enfocada atenção, poderão submergir neste fluxo de Força Espiritual e assim poderem servir à humanidade como transmissores e intérpretes e ajudar a aumentar a capacidade humana de resposta e de compreensão.

A Hierarquia dos Mestres lançou um chamado a todos os discípulos e ao Novo Grupo de Servidores do Mundo para que, em todos os Plenilúnios de Maio, se preparem para um intenso e consagrado mês de serviço.

Este chamado à cooperação, nos Festivais de Wesak, é um intenso esforço para aumentar a receptividade da humanidade às novas forças que poderão ser liberadas para desempenhar o seu benéfico e sintetizador trabalho.

Se o Buda, o Cristo e a Hierarquia unidos, ajudados pelos discípulos e aspirantes, têm êxito no que pode ser considerado como uma forma de unificação planetária, abrindo assim o necessário canal transmissor de Vida e de Luz, muito dependerá de nós, os que sabem como atuar para poder manter aberto este canal entre os pensadores e trabalhadores do mundo e o grupo espiritual interno dos Conhecedores e Servidores.

O período do Festival de Wesak estendeu-se, ultimamente, a cinco dias de trabalho e serviço, ou seja, os dois dias anteriores, o próprio dia do Festival e os dois dias seguintes.

A hora exata do Festival de Wesak é, em si mesma de grande importância. Os dias de preparação são conhecidos sob o nome de “Dias de Renúncia e Desapego”.

O dia do Festival é chamado “Dia de Salvaguarda” e os dois dias seguintes são os “Dias de Distribuição”. Isto exige cinco dias de intenso esforço no serviço que nos conduz a renunciar a tudo que puder dificultar nossa eficácia como servidores e canais para a Energia Espiritual.

Isto significa que, depois da devida preparação, dedicação e esforço ascendente, durante os dois primeiros dias, no dia do Festival nós nos consideramos simplesmente como recipientes para conter a máxima quantidade de energia espiritual que possamos conter. Como Canais, devemos estar preparados para esquecermos de nós mesmos no serviço de alcançar, absorver e conservar energia para toda a humanidade.

Temos de aprender a considerar o dia do Festival como um dia de silêncio – silêncio subjetivo e de paz interna – que pode ser mantido ininterrupto, enquanto, ao mesmo tempo, servimos aos demais em palavra e ação. Durante esse dia somente dois pensamentos devem ocupar nossa constante atenção.

Estes são: as necessidades de nossos semelhantes e a necessidade de prover um canal grupal pelo qual as forças espirituais podem estar disponíveis. Devemos tratar de permanecer constantemente na Luz da Alma e devemos trabalhar como Almas, cujo interesse está sempre com o grupo e não com o indivíduo e cuja consciência é a do todo e não da parte.

Durante os dois dias subsequentes o foco de nossa atenção deverá ser dirigido para o mundo externo e nosso esforço orientado para a distribuição da energia espiritual que pudemos captar.

Quando Cristo estava na Terra Ele ensinou a Seus discípulos que o esforço espiritual de natureza curativa pode ser realizado unicamente por meio da oração (desejo santificado, pensamento iluminado e aspiração intensa) e o jejum. Este esforço no Festival de Wesak é grupal e é dirigido a uma vasta cura grupal.

Por meio da oração, do jejum e a autodisciplina, poderemos levar a obra a uma feliz realização. Requer-se um esforço grupal, e cada um de nós e aquele que percebe esta visão, pode ajudar.

Ninguém é demasiado insignificante ou demasiado importante para este serviço, porque é o conjunto de todas as veementes aspirações que finalmente trará a bênção. Todos podemos fazer algo para solucionar a presente situação e apressar o advento de um período de paz e de boa vontade.


Fonte: http://dharmadhannyael.blogspot.com.br/

http://despertardegaia.blogspot.com/

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