Por Ute Possegga-Rudel
Meus amigos mais queridos: Enquanto não houver genuíno e verdadeiro Amor-Próprio e auto aceitação não há realização em nossa vida.
Dele toda vida começa plenamente, somente então podemos doar aos outros e ao mundo, refletindo nosso potencial. Assim as águas do viver não secam e estão disponíveis para sempre em fluente plenitude.
Amor-Próprio é quando estamos descansando em nossa própria Verdade imutável.
Amor-Próprio é quando nossa Alma rege nossa vida.
Amor-Próprio é quando sabemos quem Somos.
Amor-Próprio é quando o Bem do Ser está desbloqueado.
Amor-Próprio é sem forma e apenas Ser.
É radiância.
É o próprio Amor.
É alegria. É paz.
É sem tempo.
Nosso Poder verdadeiro.
É diretamente unido com Tudo Que É.
É sem espaço e sem localização,mas pode ser colocado no coração.
É a Centelha Divina em nosso coração ou Ser.
É o próprio Coração do Ser.
Se não conhecemos este Eu, não podemos amar a nós mesmos verdadeiramente, e assim procuramos pelo amor em outros lugares e o amor de outros.
O Amor não pode ser dividido. Apenas é. Podemos participar dele, podemos ser o Amor. Mas não podemos estar separados em partes, uma aqui, outra ali.
Amor é um fenômeno que apenas é. Precisamos nos render a ele.
Quando esquecemos de nós mesmos, o pequeno eu que está com medo e raiva e culpa, que é triste impera, do contrário este Um Amor-Próprio pode emergir como o Amor que apenas é.
É o campo de Unidade que sempre fomos, priorizado a todos estes erros e descrença, confusões, dúvidas, imaginações de um pequeno eu, fraqueza, sem poder, vitimizado.
Todas estas identificações separatistas que esforçam-se para sobreviver.
No Amor-Próprio só há plenitude. Não pode ser diminuído. Mas quando somos tragados para o lado da pista de nossos eus, fora de nosso centro do próprio Ser, conforme nossa mente cria pontos de vista separados e convicções, partes do todo, importância, diferenças que separam e que são vistas como uma expressão do Eu, não podemos ter Amor-Próprio e procuramos amor e aceitação dos outros.
Porque nosso coração nunca pode aceitar e amar o que não é real, e assim não aceitamos a nós mesmos. Neste momento nos traímos.
Sabendo ou não, o trono do Amor-Próprio, ficamos perdidos na terra da ilusão, embora a sociedade nos diga que ela seja a única realidade. Familiares nos dizem isto, professores ensinam isto, universidades estão instruindo isto e igrejas pregam isto.
Hipnotizados e esmagados por esta doutrinação de massa, ficamos em uma "maneira de pensar separatista", confusos e alienados de nós mesmos. Familiares, professores, amigos, amores e igrejas apenas nos amam se nós não amarmos a nós mesmos verdadeiramente.
Se o fizessemos eles teriam medo de nossa liberdade.
Então para sermos amados, escolhemos a dependência dos outros. Este é o contrato. E assim não somos livres. Pagamos um preço muito alto para este pálido aparente substituto da felicidade, que é tão frágil e sempre desaparece em águas da ansiedade, da insegurança.
Precisamos ser honestos! Apenas a honestidade profunda nos diz se realmente amamos a nós mesmos. Pensamos que sim, com frequência. Mas é apenas um pensamento, um desejo.
E continua sendo enquanto não exploramos verdadeira e minuciosamente nosso sentimentos e emoções e medos e inseguranças que estão bloqueando a liberdade de nosso infinito Eu e assim não podemos vê-lo.
Amor-Proprio não pode nunca ser apenas um pensamento, ideia ou imaginação. Deve ser experienciado e vivido completa e diretamente.
Para isto precisamos sentir dor, permitir que machuque, daquela maneira velha de não sermos amados ou de fracassarmos.
Mas como podemos esperar que outros nos amem se não amamos a nós mesmos primeiro?
Como podemos nos amar se não entendemos que falhar é parte do processo de aprendizado?
O processo de aprender ou investigar a alma nesta imperfeita dimensão?
Amor-Próprio é saber que todas experiências, sucessos e fracassos estão subordinados ao nosso Eterno Ser do Ser.
No imperecível e Eterno Campo do Ser não existe sucesso ou fracasso. Ambos são experimentados e interpretados pelo eu separatista, que é construído pela mente.
O processo de investigação da alma, nesta densa realidade, termina quando a Presença de nosso Eu Divino emerge vitoriosamente ao completarmos a jornada de aparente separação Dele.
Isto não significa que daqui em diante teremos que ser perfeitos em nossa aparência! Perfeito só pode ser o Eu. Ainda poderemos cometer erros e experimentarmos emoções. Não nos tornamos estátuas, sem vida ou movimento, porque as ondas da vida continuam neste ainda imperfeito mundo.
É na verdade sobre esta Emergência, este re-achado novamente, auto-descobrimento de algo que nunca perdemos. Para a união como que Somos novamente, precisamos de discriminação para entender o que não é o Eu, abandonando-o, aceitar a dor e os erros e então não desistir do processo de auto-descoberta, focados como uma seta em nossa verdade intuída. Aquilo que focamos, revela-se!
Não há um outro lado para sempre que possa destruir o que Somos.
Uma vez que permitimos nosso natural e sempre existente Amor-Próprio aflorar da profundeza de nosso Ser, tudo torna-se uma dança, uma alegria, uma simplicidade.
E os dilemas desaparecem na unidade de todas as coisas e seres e na beleza da Existência Divina.
E assim é!
Com muito amor,
Ute.
Fonte: http://radiantlyhappy.blogspot.com
Tradução: Regina Funicelli
http://despertardegaia.blogspot.com/
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